sábado, 13 de dezembro de 2008

VIVA ZAPATA!!!


A Confrarilha não é uma reunião ordinária e muito menos de ordinários. Aliás, gostaria de saber porque o sargento manda que o ordinário marche. Ordinários, extraordinários, ou lá o que nos queiram considerar, o fato concreto é que nossas reuniões estão se tornando coisa séria e isso me preocupa. Não pela seriedade, mas pela falta dela. Quando foi vencida a tese de que não teríamos regulamento, acabávamos de regulamentar uma decisão. Pois somos assim mesmo: incoerentes e inconseqüentes (ainda com trema, até me acostumar) representamos a síntese da esbórnia de óculos rayban.

Quarta-feira calorenta, décimo dia de dezembro, reunião antecipada por causa operação do César. Não será, evidentemente, uma operação financeira porque não há o que resgatar, mas sim, o que tirar: seu médico decidiu que a vesícula não lhe serve para absolutamente nada. Com receio de encher a cara 24 horas antes do corte fatal e não ficar suficientemente bom pensou em transferir a reunião mais séria (hic!) do ano, para o ano que vem. Ora, se é do ano, tem que ser feita no ano e não no seguinte. Por isso, a antecipação.

Pouco antes das sete, vários membros ainda não estavam duros porque no mês de dezembro há o décimo terceiro e a gente se segura até o Natal. Mesmo moles por causa do calor, alguns membros já se preparavam para a grande jornada.

Aos poucos foram todos chegando. Até o Bira veio. Botou gasolina verde na sua Mercedes e pôs-se heroicamente na estrada. O marinheiro, faltoso na última, apareceu e foi o repórter da noite. Registrou tudo. Renato não deu as caras e será repreendido pelo Lisinho, como de costume. CCk ainda estava na cerveja quando Tiopaulinho chegou e começou na droga pesada ( a droga do cuba-libre naquele copo pesadão do César). Chega Xandinho todo arrumadinho como para uma primeira comunhão e começa a discutir hermenêutica antes que Tuninho começasse a falar de obra. A balbúrdia há pouco começara quando chega o casal Isa-Gilberto. Aos poucos, acontecimentos engraçados e pitorescos da nossa existência voltam à baila e tome emoção (e cerveja). Eis que, de repente, Tiopaulinho traz um falso Ovation (violão da Gianini parecido com o que Harisson usava) e aí a coisa pegou fogo. O pó-ró-pó-pó tomou conta da noite e TODAS as músicas cantadas introduziram o famoso refrão nas suas mais variadas modalidades e línguas.

Lá pelas tantas, no meio daquela doideira, Isa e Gilberto foram eleitos confrades por aclamação, coisa que nunca passou pela nossa cabeça. Mas, como nós somos nós, podemos tudo. Se houvesse regulamento, teria sido virtualmente rasgado.

Foi uma noite e tanto e, para variar (coisa rara) foi todo mundo embora meio torto, muito mais pra barro do que pra tijolo. Coisa feia...

Por que “Viva Zapata”? Sei lá...

TioPaulinho

Um comentário:

Anônimo disse...

Que noite confrades! mandou bem TioPaulinho - beleza -

A ressaca foi no estilo, fiquei orgulhoso!

"Qualé" marinheiro, e as fotos e o vídeo do hino? Manda logo pra mim....

Bjs